O setor de energia concentrou 50,3% das emissões de debêntures incentivadas nos meses de janeiro e fevereiro de 2021, totalizando R$ 2.834,3 bilhões. Nos dois primeiros meses deste ano, ainda foram emitidas debêntures para o setor de transporte, que representou 48% do total, e de telecomunicações, com 1,7%, totalizando R$ 5.649,3 bilhões em emissões.
Considerando apenas o mês de fevereiro, o volume de emissões alcançou R$ 4,8 bilhões, representando um crescimento de 166,6% em relação ao mesmo período de 2020, quando somou R$ 1,8 bilhão. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira, 16 de abril, em boletim da Secretaria de Política Econômica (SPE), do Ministério da Economia.
Em fevereiro deste ano, o boletim ainda destaca a distribuição de oito debêntures, vinculadas aos setores de energia (infraestrutura de distribuição de energia elétrica e energia eólica) e transporte (ferrovia, rodovias e mobilidade urbana).
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Quanto ao prazo médio das emissões há uma tendência de alta desde 2016, atingindo em janeiro e fevereiro de 2021, prazo médio de 14 anos. Em 2020, foi de 11,6 anos. Já o volume total distribuído em debêntures de infraestrutura nos últimos dez anos, com esforços amplos e restritos, foi de R$ 108,2 bilhões.
Outro dado apresentado é que as debêntures incentivadas de infraestrutura continuam apresentando liquidez no mercado secundário superior ao das debêntures não incentivadas. No mês de fevereiro, as incentivadas apresentaram giro de 4,2% do estoque contra 1,6% das não incentivadas.
