Economia e Política

Setor de energia defende democracia e se posiciona contra atos violentos

O setor de energia tem se posicionado contra os atos violentos registrados no domingo, 8 de janeiro, em Brasília, quando as sedes dos Três Poderes foram invadidas e depredadas por manifestantes contrários aos resultados das eleições de 2022.

Móveis e janelas danificadas no Palácio do Planalto.
Móveis e janelas danificadas no Palácio do Planalto.

O setor de energia tem se posicionado contra os atos violentos registrados no domingo, 8 de janeiro, em Brasília, quando as sedes dos Três Poderes foram invadidas e depredadas por manifestantes contrários aos resultados das eleições de 2022.

A Frente Parlamentar de Recursos Naturais e Energia, presidida pelo senador Jean Paul Prates (PT-RN), publicou nota repudiando o ocorrido e defendendo a democracia, considerada fundamental para o desenvolvimento no Brasil.

“Além de reforçar nosso posicionamento, estamos atentos e juntos com as autoridades monitorando a situação das nossas refinarias, bem como as distribuidoras, para que não aconteça nenhum risco de desabastecimento”, diz a nota da entidade, que tem a finalidade de promover uso sustentável dos recursos naturais e a geração e o consumo responsável de energia.

Os mandatos no Senado terminam ao fim de janeiro. Depois disso, Prates deve assumir o comando da Petrobras, cargo para o qual foi indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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A Associação Brasileira de Energia Eólica e Novas Tecnologias (Abeeólica) também se manifestou repudiando “veemente o ataque antidemocrático e violento” realizado no domingo e pediu uma resposta rápida e eficiente. 

“Nossa sociedade tem enormes desafios para serem enfrentados nos próximos meses e anos e nós precisamos de um ambiente seguro e de diálogo, em que consensos possam ser construídos de forma pacífica e com total respeito às instituições democráticas”, disse a associação.

A entidade afirmou ainda ter total confiança nas instituições brasileiras, e que espera que seja conduzida “ampla apuração com a consequente punição, nos termos da lei, dos responsáveis por realizar e financiar tais ataques”.

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