A Engie fechou contrato com a Azul Linhas Aéreas para prover eletricidade e ar-condicionado aos aviões da companhia com energia renovável, enquanto eles estiverem estacionados no Aeroporto de Brasília, substituindo os equipamentos movidos a combustível fóssil que faziam tal abastecimento.
Segundo a Engie, a solução permite reduzir as emissões de carbono, tornando tanto a empresa aérea como o terminal mais sustentáveis. A tecnologia também reduz o consumo de querosene de aviação e, consequentemente, o custo operacional para a Azul.
“O uso destas soluções com energia renovável representará uma redução significativa de emissões de gases do efeito estufa. Além disso, trará maior eficiência operacional e mais segurança para o aeroporto, que passará a ter menor movimentação de equipamentos móveis no pátio de estacionamento das aeronaves” explica o diretor-presidente da Engie Soluções, Jacques-Olivier Klotz.
Com o contrato da Azul, a Engie passa a atender todas as companhias aéreas nacionais que operam no aeroporto de Brasília. A aplicação deve provocar uma redução de cerca de 20 mil toneladas na emissão de CO2 por ano no terminal, segundo estimativas da empresa, o equivalente ao plantio de mais de 120 mil árvores.
Em 2021, a Engie equipou 22 pontes de embarque e desembarque do aeroporto de Brasília com a tecnologia. A companhia espera, agora, poder levar a solução de abastecimento com energia renovável para outros terminais aeroportuários do país.
Para Roberto Luiz, diretor de Negócios Aéreos da Inframerica, administradora do Aeroporto de Brasília, além dos benefícios sustentáveis, há uma redução considerável do ruído no pátio de aeronaves.
“O sistema elétrico além de menos poluente é mais silencioso. Outro ganho importante é a redução de obstáculos nos pontos de estacionamento de aeronaves. O produto que temos hoje no nosso aeroporto é um combo perfeito para todos: menos equipamentos, menor ruído, menos poluição, mais eficiência, menor custo e maior agilidade”, conta.
O executivo ainda destaca que o Aeroporto de Brasília vem trabalhando para trazer mais ações de energia limpa para o terminal: “Construímos uma usina fotovoltaica no aeroporto. Hoje 7% de todo o consumo do terminal é proveniente de painéis solares”, conta.