Os leilões de energia nova A-3 e A-4, que serão realizados de forma sequencial em 25 de junho, devem apresentar uma maior competição na Bahia e Ceará, uma vez que há mais capacidade apta à habilitação nos estados do que capacidade de escoamento. A tendência é apontada na nova análise publicada pela MegaWhat: Empreendimentos – Leilões A-3 e A-4 2021.
Considerando o A-3, a oferta cadastrada é de cerca de 18 GW de potência instalada no estado da Bahia, sendo 10,55 GW para uma capacidade máxima de escoamento de 2,4 GW, enquanto no Ceará totaliza 7,92 GW, para escoamento de 1 GW. No A-4, a oferta é de 20,65 GW na Bahia e de 8,75 GW no Ceará, para a mesma capacidade de escoamento.
Vale destacar também que a análise apresenta a diferenciação entre a potência cadastrada para os certames e aquela possível de obtenção de outorga, bem como da garantia física por submercado.
Sobre o leilão
Para os certames, foram cadastrados 1.841 projetos únicos pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), totalizando mais de 66 GW de oferta das fontes eólica, solar fotovoltaica, hidrelétrica e termelétrica a biomassa. Dividindo a oferta por leilão, o A-3 reúne 1.501 projetos habilitados, com 54.946 MW de potência, enquanto o A-4 possui 1.787 usinas, num total de 64.587 MW médios.