Biomassa

Copa Energia e USP estudam produção de BioGLP no Brasil

A Copa Energia, distribuidora criada pela Copagaz e Liquigás, está pesquisando em parceria com a Universidade de São Paulo (USP), as melhores rotas para produção do gás liquefeito de petróleo com origem renovável e como otimizar a cadeia de produção do biocombustível no Brasil. A parceria foi iniciada no começo de 2022 e resultou na criação do Hub de Energias Renováveis, inaugurado na sexta-feira, 2 de junho.   “Temos por objetivo identificar as melhores rotas de produção sustentável de BioGLP, levando em conta as especificidades logísticas, econômicas e de matérias-primas nacionais, usando técnicas de modelagem e otimização para tomada de decisão”, explica o professor Doutor Moisés Teles, docente e coordenador do projeto BioGLP na USP.

Copa Energia e USP estudam produção de BioGLP no Brasil

A Copa Energia, distribuidora criada pela Copagaz e Liquigás, está pesquisando em parceria com a Universidade de São Paulo (USP), as melhores rotas para produção do gás liquefeito de petróleo com origem renovável e como otimizar a cadeia de produção do biocombustível no Brasil. A parceria foi iniciada no começo de 2022 e resultou na criação do Hub de Energias Renováveis, inaugurado na sexta-feira, 2 de junho.  

“Temos por objetivo identificar as melhores rotas de produção sustentável de BioGLP, levando em conta as especificidades logísticas, econômicas e de matérias-primas nacionais, usando técnicas de modelagem e otimização para tomada de decisão”, explica o professor Doutor Moisés Teles, docente e coordenador do projeto BioGLP na USP.

O BioGLP é obtido como coproduto da produção do diesel verde (diesel HVO) e SAF (combustível sustentável de avião, na sigla em inglês), e por isso possui um menor impacto ambiental do que o GLP fóssil, que é proveniente do refino do petróleo e processamento do gás natural. Além disso, é um combustível drop-in, ou seja, pode substituir o GLP fóssil ou ser utilizado em conjunto, em qualquer proporção e sem qualquer necessidade de alteração da infraestrutura existente.   

“Apoiar a inserção do BioGLP no mercado brasileiro já como um energético de destino e não apenas como um combustível de transição, embasados por pesquisas originárias de uma das mais renomadas universidades do país, reforça nossa visão de futuro e nossa aspiração em se tornar uma referência energética no Brasil”, afirma Pedro Zahran Turqueto, vice-presidente de Operações e Estratégia da Copa Energia. 

A iniciativa já apresentou resultados preliminares, como parâmetros de processo – rendimentos, consumos de matéria-prima e energia – para diferentes rotas de produção.  

Segundo a Copa Energia, o preço do BioGLP não foge à regra dos biocombustíveis, que normalmente tentem ser mais caros que seus similares fósseis. Para a distribuidora, o avanço tecnológico pode ajudar a disparidade dos preços diminuírem cada vez mais e seu uso traz vantagens com a comercialização de créditos de carbono, como os CBIOS.  

Atualmente, existem diferentes rotas de conversão em variados níveis de maturidade tecnológica (TRL), mas o único processo de produção em escala comercial é o hidrotratamento de óleos vegetais (HVO).  

Em relação ao Hub criados pelas entidades, a Copa informou que ele também será utilizado em pesquisas de outros projetos com a USP na área das energias renováveis. “O espaço é um primeiro passo para o desenvolvimento de novas fontes de energias renováveis e novas parcerias colaborativas, sendo o bioGLP o primeiro biocombustível que está no nosso radar de desenvolvimento”, afirma Leonardo Silva, coordenador de Novas Tecnologias (PD&I) da Copa Energia.