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A Geo Biogás & Tech e empresas do setor de cerâmica de São Paulo assinaram um acordo de fornecimento de biometano para dez fabricas do polo produtor de Santa Gertrudes, localizado a 180 quilômetros da capital paulista.
A expectativa é que as unidades comecem a receber biocombustível no início de 2025. A princípio, o uso deverá chegar à proporção de 5% do consumo energético das indústrias participantes, ou 50 mil m3 por dia.
Segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Cerâmica para Revestimento, Louças Sanitária e Congêneres (Anfacer), até 2030, a estimativa é que o volume alcance 50% do consumo do setor em São Paulo, aproximadamente 1 milhão de metros cúbicos por dia.
À medida que a oferta do biometano for ampliada, a Anfacer afirma que o biocombustível deve ser implementado nos polos de Santa Catarina e do Nordeste brasileiro.
Presente no evento de assinatura, Otmar Müller, presidente do Sindicato das Indústrias de Cerâmica – Criciúma (Sindiceram), declarou que a escolha do estado paulista para implementação do biometano foi estratégica, já que a região conta com uma a rede de gasodutos.
Também presente na assinatura, Alessandro Gardemann, CEO da Geo Biogás & Tech, afirmou que o acordo demarca o movimento da indústria rumo à transição energética para baixo carbono.
“O segmento industrial é fundamental para o desenvolvimento desse mercado, e é muito bom ver, cada vez mais, novas empresas aderindo às soluções que agregam valor e descarbonizam sua produção. E a indústria cerâmica sempre foi pioneira e parceira da transformação energética no nosso país. Ganham o meio ambiente e o consumidor”, afirmou Gaedemann.
A opinião é compartilha por Benjamin Ferreira Neto, presidente do Conselho de Administração da Anfacer, que acredita no potencial do biocombustível para reduzir a pegada de carbono na indústria.
Presente na ocasião, Jefferson Gomes, diretor de Inovação e Tecnologia do Senai Nacional, disse que as empresas de revestimentos cerâmicos, assim como de outros setores industriais, serão impactadas de maneira regulatória e mercadológica pela agenda ambiental internacional. O executivo acredita que as companhias devem se preparar para atender às demandas de clientes, investidores e regulamentações atreladas às metas de redução de emissões de Gases do Efeito Estufa (GEE) nos próximos anos.