Com 37,4 GW de capacidade instalada em geração solar fotovoltaica no final de 2023, o Brasil assumiu a sexta colocação global na fonte renovável. Além disso, a potência instalada da fonte no país cresceu 11,9 GW no último ano, o que coloca o Brasil como quarto mercado de maior desenvolvimento no mundo em solar. As informações são da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), com base em dados da Agência Internacional de Energias Renováveis (Irena).
Os dados consideram a somatória das grandes usinas solares e dos sistemas de geração própria solar de pequeno e médio portes, em telhados e fachadas de edifícios e em pequenos terrenos. Segundo a Absolar, em 2023 as novas instalações representaram investimentos superiores a R$ 59 bilhões.
A China foi, com folga, o país que mais instalou capacidade solar fotovoltaica, com 216,9 GW em novas usinas. Em seguida, estão os Estados Unidos, com crescimento de potência na casa de 24,8 GW; a Alemanha, com 14,2 GW; e o Brasil, com 11,9 GW novos na fonte.
Em relação à potência instalada total, a liderança também está com a China (609,3 GW), seguida por Estados Unidos (137,7 GW), Japão (87,1GW), Alemanha (81,7 GW) e Índia (72,7 GW). O Brasil está em sexta colocação, com 37,4 GW da fonte.
Atualmente, a energia solar é a segunda maior na matriz elétrica nacional, com 41 GW em operação no Brasil, e equivale a 17,4% da matriz elétrica brasileira, segundo a Absolar.
MMGD atingiu 28 GW em abril
A Absolar também informou que a mini e microgeração solar distribuída (MMGD) ultrapassou a marca de 28 GW de potência instalada. Segundo a associação, são mais de 2,4 milhões de sistemas fotovoltaicos, que atendem a mais de 3,5 milhões de unidades consumidoras.
Informações da associação também apontam que a capacidade operacional no Brasil já somava, em março, 39,8 GW.