Em 2022, o Brasil registrou uma expansão de 8.235,1 MW em sua matriz elétrica, impulsionada principalmente pelas fontes renováveis. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), essa é a segunda maior expansão registrada pela autarquia, atrás apenas dos 9.528 MW alcançados em 2016.
Usinas eólicas e solares fotovoltaicas foram responsáveis por 2.922,5 MW e 2.677,3 MW, respectivamente, enquanto as centrais hidrelétricas somaram 374,6 MW. As termelétricas a biomassa, por sua vez, representaram 904,9 MW. Já as termelétricas que utilizam combustível fóssil acrescentaram 1.355,7 MW à matriz elétrica.
A agência reguladora informou que a meta estabelecida para a expansão do parque de geração centralizada em 2022 foi de 7.625 MW, ultrapassada em 21 de dezembro com a entrada em operação da eólica Oitis 22 (49,5 MW). De titularidade da Neoenergia, a usina está situada no município baiano de Casa Nova e opera em plena capacidade.
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Minas Gerais foi o estado com maior aumento na capacidade de geração em 2022, com 1.536,1 MW instalados, sendo 1.176 MW apenas de usinas solares. No que diz respeito às regiões do país, o Nordeste foi registrou a maior ampliação de carga, com 4.518,7 MW, o equivalente a 55% do total acrescido no ano.
Os dados do Sistema de Informações de Geração da Aneel (Siga) mostram ainda que o Brasil somou 188.980,9 MW de potência fiscalizada até o último dia de 2022. Desse total em operação, o Siga considera 88% das usinas como renováveis.
