O Brasil alcançou a marca de 190,79 GW de capacidade instalada centralizada na matriz elétrica, com 23,4 mil unidades geradoras conectadas ao Sistema Interligado Nacional (SIN). A informação é da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Do total, 103,2 GW (53,58%) são de hidrelétricas de grande porte, 46,15 GW (24,70%) de termelétricas e 24,92 GW (13,12%) de usinas eólicas. Ainda de acordo com a Aneel, 83,44% da geração de energia elétrica do país é considerada renovável.
Para o diretor-geral da agência reguladora, Sandoval Feitosa, a nova marca reflete o cenário de expansão de geração renovável no Brasil.
“O acréscimo de mais de 2 GW na nossa matriz nos dois primeiros meses do ano ratificam o recorde previsto para a expansão da geração este ano e demonstram o avanço farto das energias renováveis em nosso país, o que agrega mais segurança e confiança para nosso sistema”, afirma Feitosa.
Dos 2,04 GW de capacidade adicionados à matriz elétrica em 2023, a Aneel verificou, até o final de fevereiro, que 1,14 GW são derivados da geração eólica. Neste período, a Bahia foi o estado com maior crescimento de novas usinas eólicas em operação, apresentando o acrescimento de 184,1 MW.
Ainda na mesma comparação, as usinas solares fotovoltaicas somaram 580 MW de ampliação da matriz no mesmo período, e as termelétricas tiveram uma ampliação de 269,7 MW.
Entre os estados, o Rio Grande do Norte registrou uma expansão de 579,6 MW no primeiro bimestre de 2023. Em seguida vem Minas Gerais, com 494 MW e a Bahia, com 347,9 MW.
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