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Brasil é proativo no processo de descarbonização, diz Deloitte

Brasil é proativo no processo de descarbonização, diz Deloitte

O Brasil tem adotado postura proativa no processo global de descarbonização, de acordo com a opinião de Guilherme Lockmann, líder em energia da Deloitte no país. Segundo ele, o compromisso com a redução das emissões de gases do efeito estufa tem partido principalmente de investidores e de tomadores de decisão no país.

O especialista conta que as empresas em geral estão preocupadas, por exemplo, em adquirir uma participação maior, ou total, de fontes renováveis para alimentar seus respectivos processos produtivos. Nessa linha, algumas alternativas são a compra de energia limpa no mercado ou o investimento em autoprodução de energia, por meio de empreendimentos de geração de energias renováveis, como usinas eólicas e solares.

“As empresas têm que reconhecer como estão usando sua energia”, afirmou Lockmann à MegaWhat.

A consultoria lançou no último mês o estudo “The 2030 decarbonization challenge. The path to the future of energy”, em que abordou o tema da descarbonização em âmbito global. De acordo com o documento, embora a crise econômica causada pela pandemia de covid-19 possa desacelerar o processo de descarbonização em curto prazo, ela também evidenciou os impactos da poluição e das mudanças climáticas para a sociedade, o que deve levar a uma aceleração das ações de combate às emissões de gases poluentes em longo prazo.

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O estudo conclui ainda que, para as empresas que emitem e/ou produzem combustíveis fósseis, a pressão para realizarem mudanças cresce por todos os lados. Mas, à medida que os problemas se tornam mais urgentes, a sua solução também se torna mais viável, já que surge a possibilidade de uma economia circular de baixo carbono, pela qual governos e órgãos reguladores começam a demonstrar apoio. No Brasil, segundo Lockmann, o cenário não é diferente.

Na linha com o estudo, o especialista explicou que, além dos três “Ds”, referentes a “descarbonização”, “descentralização” e “digitalização”, o aspecto humano desse processo se tornou mais relevante durante a pandemia. Ele destacou que, durante o período mais crítico de isolamento social, foi possível perceber claramente uma melhora na condição do ar em grandes cidades do planeta, sobretudo na Índia e na China.

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