Carvão

Para cumprir meta de CO2, EDP pode reduzir participação ou vincular hidrogênio na UTE Pecém

Para cumprir meta de CO2, EDP pode reduzir participação ou vincular hidrogênio na UTE Pecém

A termelétrica Porto Pecém I (720 MW) opera com carvão mineral e é um desafio para a EDP Brasil em seu processo de descarbonização e cumprimento das metas de ser totalmente “verde” até 2030. O desafio, segundo a empresa, parte da importância da térmica que está localizada no Ceará para o suprimento do Nordeste, além de suas vantagens operacionais, como o segundo menor Custo Variável Unitário (CVU) entre as térmicas do país, participação significativa no Ebitda de geração da companhia, e contrato de operação até 2043.

Para equacionar as metas de descarbonização e manter a geração de caixa e os contratos, a EDP Brasil está idealizando duas estratégias, como apontou o vice-presidente de Geração e Comercialização da empresa, Luiz Otavio Assis Henriques, durante apresentação à analistas na última segunda-feira, 26 de abril.

“A descarbonização pode se pensar em duas etapas: (a EDP Brasil) diminui a sua participação dentro do todo, desconsolida, e tem menos participação de carbono. O segundo, um crescimento no hidrogênio verde, dentro da planta de Pecém, numa primeira perspectiva”, disse Henriques, destacando que o caminho a ser seguido ainda não está definido.

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Sobre Pecém

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Segundo a EDP Brasil cerca de 30% do orçamento da termelétrica foi investido em equipamentos de controle ambiental, gerando uma redução das emissões de resíduos do processo de produção energética.

A usina é composta por duas caldeiras, além de duas unidades turbo-geradoras. O carvão mineral utilizado é importado de países como Colômbia, Estados Unidos, China e Japão e levado à usina por meio de uma correia transportadora, instalada do Porto do Pecém, com extensão aproximada de 12,5 km.