Chuvas

Chuvas voltam em outubro, amenizando impacto no setor elétrico, diz Climatempo

Nos subsistemas Sudeste/Centro-Oeste, há previsão de chuvas entre a média e um pouco acima dela entre dezembro e fevereiro.

Chuvas voltam em outubro, amenizando impacto no setor elétrico, diz Climatempo

As chuvas devem retornar a partir da segunda quinzena de outubro, amenizando o impacto no setor elétrico. A perspectiva de melhora é indicada pela Climatempo, consultoria meteorológica e de previsão do tempo.

Nos subsistemas Sudeste/Centro-Oeste, há previsão de chuvas entre a média e um pouco acima dela entre dezembro e fevereiro, o que deve elevar os níveis dos reservatórios e aliviar a pressão no sistema. No interior do Brasil, que compreende quase todo o Centro-Oeste, grandes áreas da região Norte – incluindo Rondônia, Amazonas e Tocantins -, além do norte de Goiás e nordeste do Mato Grosso, o pico das temperaturas está sendo registrado nesta primavera, diminuindo no verão.

Com o retorno das chuvas, a Climatempo projeta melhora nos níveis dos reservatórios das hidrelétricas, bem como na diminuição das altas temperaturas e de melhoria nas condições dos rios no norte do país.

“Este cenário do início da primavera irá mudar com a volta das chuvas, ainda pouco intensas, a partir da segunda quinzena de outubro, e que se intensificarão nos meses de verão”, destaca Lara Marques, meteorologista da vertical Energia da Climatempo.

Verão com chuvas acima da média

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Vinicius Lucyrio, meteorologista da Climatempo, observa que “no verão passado as chuvas ficaram abaixo da média, mas, neste próximo verão, a previsão é de um volume pluviométrico acima da média, o que deve trazer um alívio para a região Norte”. A previsão é de que as chuvas superem a média no Amazonas, Acre e Rondônia.

A Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) declarou situação crítica de escassez quantitativa dos recursos hídricos no trecho dos rios XinguMadeira, Purus, Tapajos e na região hidrográfica do Paraguai. As declarações são válidas até 30 de novembro.

Em setembro, a Eletrobras informou que a hidrelétrica Santo Antônio paralisou as unidades geradoras localizadas na margem esquerda e no leito do rio, que atingiram os limites operativos em função das baixas vazões no rio Madeira.