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CMSE avalia recomposição do sistema elétrico no Rio Grande do Sul

O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) reuniu-se nesta quarta-feira, 5 de junho, e avaliou ações para recomposição da energia elétrica para os consumidores do Rio Grande do Sul. Atualmente, menos de 7 mil unidades consumidoras estão sem fornecimento e, segundo o Comitê, esforços estão sendo aplicados para normalizar completamente a situação nos próximos dias.

CMSE avalia recomposição do sistema elétrico no Rio Grande do Sul

O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) reuniu-se nesta quarta-feira, 5 de junho, e avaliou ações para recomposição da energia elétrica para os consumidores do Rio Grande do Sul. Atualmente, menos de 7 mil unidades consumidoras estão sem fornecimento e, segundo o Comitê, esforços estão sendo aplicados para normalizar completamente a situação nos próximos dias.

>> CCEE vai reunir informações de consumidores do RS para ajudar distribuidoras.

Conforme estimativa do Ministério de Minas e Energia, além da falta de energia, as fortes chuvas que atingem o estado desde o início de maio já causaram mais de R$ 1 bilhão em danos a rede elétrica.

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No início da semana, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e a CPFL Transmissão (CEEE-T) confirmaram o retorno à operação de quatro linhas de transmissão que haviam sido afetadas pelas chuvas

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As linhas recuperadas foram as de Nova Santa Rita/Polo Petroquímico, Nova Santa Rita/Porto Alegre 9, Lajeado 2/Nova Santa Rita e Candelária 2/Nova Santa Rita.

Dos ativos da rede afetados pelo evento, já retornaram à operação quinze linhas de transmissão, sete transformadores e uma usina, a UHE Dona Francisca. Além disso, duas linhas temporárias (uma de 500 kV e uma de 230 kV) foram energizadas aproveitando trechos de linhas existentes, mas sem condição de operar em sua forma original. Ainda permanecem fora de operação 20 linhas de transmissão, sete transformadores e três usinas.

Condições Hidrometeorológicas

Segundo projeções apresentadas pelo Operador Nacional do Sistema (ONS) na reunião, em junho, de acordo com o cenário inferior, a Energia Natural Afluente (ENA) deve ficar abaixo da média histórica para todos os subsistemas. As regiões Sudeste/Centro-Oeste, Nordeste, Norte e Sul, devem registrar 54%, 46%, 58% e 91% da MLT, respectivamente, no período.

Para o Sistema Interligado Nacional (SIN), o estudo aponta condições de afluência prevista de 61% da MLT, sendo o menor valor para o mês de um histórico de 94 anos.

>> Mesmo com baixa no Sul, ONS prevê alta de 4,2% na carga do SIN em junho.

No cenário superior, as estimativas sugerem que os subsistemas Sudeste/Centro-Oeste, Nordeste, Norte e Sul devem registrar MLT de 57%, 46%, 58% e 172%, respectivamente. Em relação ao SIN, os resultados dos estudos de vazão indicam condições de afluência prevista de 78% da MLT, sendo o 9º menor valor para um histórico de 94 anos.

Energia Armazenada

Para o último dia do mês de junho, considerando o cenário inferior, a expectativa é de 66,6%, 85,4%, 68,8% e 96,7% da EARmáx nas regiões Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte, respectivamente. No cenário mais favorável, há uma previsão de 68,3%, 93,4%, 70,3% e 97,5% da EARmáx, considerando a mesma ordem. Para o SIN, os resultados para o último dia do mês devem ser de 69,8% da EARmáx, para o cenário inferior, e de 71,9% para o cenário superior.

De acordo com o ONS, desde 28 de maio, o Brasil voltou a exportar energia para a Argentina.