A Indústrias Nucleares do Brasil (INB) e a Amazônia Azul Tecnologia de Defesa (Amazul) assinaram um contrato de prestação de serviços de engenharia para o desenvolvimento do projeto básico da segunda fase da implantação da usina de enriquecimento isotópico de urânio da Fábrica de Combustível Nuclear (FCN), em Resende, no Rio de Janeiro.
Segundo a Indústrias Nucleares, o projeto deve garantir autossuficiência no enriquecimento de urânio ao Brasil. A previsão é que até 2033 a empresa tenha capacidade de atender, com produção totalmente nacional, à demanda de combustível de Angra 1 e de Angra 2 e, até 2037, às necessidades de Angra 3.
Com a segunda fase de implantação, denominada Usina Comercial de Enriquecimento de Urânio (UCEU), a INB pretende operar mais de 30 cascatas de ultracentrífugas, destinadas ao enriquecimento de urânio, utilizado na produção do combustível para as usinas nucleares nacionais. A primeira fase do projeto foi concluída no final de 2022, e conta com dez cascatas de ultracentrífugas em operação.
O diretor-presidente da Amazul, Newton Costa, afirmou, durante a assinatura, que o projeto deve ajudar a diversificar a matriz e garantir a segurança energética do Brasil, por meio das fontes limpas.
A Fundação Parque de Alta Tecnologia da Região de Iperó e Adjacências (Fundação Patria) participou como fundação de apoio, realizando a gestão administrativa e financeira do contrato.