![Abicom alerta para risco de alta de preços e desabastecimento de combustíveis, com operação padrão no Porto de Santos Abicom alerta para risco de alta de preços e desabastecimento de combustíveis, com operação padrão no Porto de Santos](https://megawhat.energy/wp-content/plugins/seox-image-magick/imagick_convert.php?width=904&height=508&format=.jpg&quality=91&imagick=uploads.megawhat.energy/2024/05/Posto-de-combustivel-bomba-gasolina-etanol-carro-Foto-Marcos-Santos-USP-Imagens-1320x990.jpg)
A operação padrão iniciada esta semana por auditores fiscais da Receita Federal no porto de Santos pode resultar em aumento nos preços dos combustíveis e desabastecimento dos produtos, alerta a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom).
“O movimento iniciado pelos auditores fiscais da Receita Federal, de operação padrão, já está causando sensíveis atrasos nas liberações dos combustíveis importados […] O atraso poderá impactar no fluxo dos navios, causando filas de espera para atracação e descarga, com elevação significativa nos custos operacionais […] Estes custos adicionais redundarão em aumentos nos preços dos combustíveis, tais como do óleo diesel e da gasolina”, informou a Abicom, em nota.
A entidade acrescentou que “além da elevação dos preços, a operação padrão iniciada pelos auditores ficais poderá provocar o desabastecimento no mês de janeiro de 2022, uma vez que, as refinarias nacionais não têm capacidade para atender a demanda nacional e os volumes importados são necessários para completar o suprimento de diesel e gasolina para as Distribuidoras de combustíveis”.
Operação padrão
A operação padrão, iniciada na última quarta-feira, 29 de dezembro, é um protesto da categoria contra a redução do orçamento da Receita Federal, feita pelo governo federal, para abrir espaço para o aumento da remuneração a policiais federais.
De acordo com o Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal (Sindifisco) em Santos, a operação padrão deve causar uma perda de R$ 125 milhões na arrecadação diária com impostos do comércio exterior.
Os importadores de combustíveis encontram dificuldades no desembarque de diesel desde o início de dezembro. Na ocasião, agentes fiscais de rendas do estado de São Paulo realizaram operação padrão, devido à falta de autonomia e defasagem salarial.