A Associação Nacional de Transporte no Brasil (ANTB) não descarta a realização de uma greve de caminhoneiros no próximo mês devido, entre outros pontos, ao reajuste dos preços do diesel pela Petrobras, de acordo com José Roberto Stringasci, presidente da entidade.
“Não está longe uma paralisação. A categoria já está se movimentando, se organizando. Creio que, após o fim deste mês, com mais um reajuste, não passará do mês que vem uma paralisação a nível nacional”, disse Stringasci à MegaWhat.
A categoria ensaiou uma paralisação para o início de fevereiro. O movimento, porém, acabou não tendo adesão devido a uma articulação política do governo.
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Para conter a alta do preço dos combustíveis, o presidente Jair Bolsonaro prometeu zerar a alíquota de impostos federais sobre os preços do diesel e do gás de cozinha. Para os coordenadores técnicos do Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep), Rodrigo Leão e William Nozaki, porém, essa medida do governo federal é paliativa.
Segundo eles, se não houver medidas do ponto de vista estrutural, os preços dos combustíveis continuarão sensíveis a qualquer movimento externo em razão da política de preço de paridade de importação.
Enquanto isso, investidores reagiram mal aos comentários do presidente Jair Bolsonaro sobre possíveis mudanças na Petrobras. Às 17h30, as ações ordinárias da empresa eram negociadas com queda de 7,27% (R$ 27,29) na B3.
