A Petrobras vai reiniciar o processo de venda da refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar). Segundo a companhia, as propostas vinculantes recebidas pelo negócio ficaram aquém da avaliação econômico-financeira da estatal.
“Assim, a companhia iniciará tempestivamente novo processo competitivo para essa refinaria”, explicou a Petrobras, em nota divulgada nesta segunda-feira, 8 de fevereiro.
Com relação à refinaria Landulpho Alves (RLAM), na Bahia, a Petrobras informou ter concluído a rodada final da fase vinculante do processo de venda do ativo. O fundo soberano de Abu Dhabi Mubadala apresentou a melhor oferta final, no valor de US$ 1,65 bilhão. “A assinatura do contrato de compra e venta ainda está sujeita à aprovação dos órgãos competentes”, completou a companhia.
Com relação aos demais processos de venda de refinarias – Refap (RS), Reman (AM), Regap (MG), Rnest (PE), SIX (PR) e Lubnor (CE) – a companhia informou que eles continuam em andamento.
Em relatório sobre a discussão da política de preços de combustíveis no Brasil, o Morgan Stanley destacou que as alterações feitas em 2020 na estratégia da Petrobras de aderência ao preço de paridade internacional não afetaram o ritmo do processo de venda das refinarias da estatal.
Na visão do banco, essa estratégia é algo específico da Petrobras e não terá influência em como os operadores privados vão definir suas respectivas políticas de preços em um ambiente de mercado mais competitivo.
O Morgan Stanley também atua como orientador financeiro da Ultrapar no âmbito do programa de venda das refinarias da Petrobras.