O aceno feito na última quarta-feira, 27 de janeiro, pelo presidente Jair Bolsonaro com a proposta de redução de impostos federais (PIS/Cofins) sobre a venda do diesel não atendeu a pauta de reivindicações da categoria dos caminhoneiros, segundo o presidente da Associação Nacional de Transporte no Brasil (ANTB), José Roberto Stringasci. Por esse motivo, explicou ele, está mantida a paralisação da categoria marcada para a próxima segunda-feira, 1º de fevereiro.
O presidente fez aquela sugestão de redução do PIS e Cofins, uma redução de 9% [no preço dos combustíveis]. Mas isso não atende a categoria. Nossa pauta está toda aberta ainda. E até o momento não tivemos respostas para nenhuma das reivindicações. Portanto, a paralisação para o dia 1º permanece”, disse Stringasci à MegaWhat.
A redução do preço do diesel é uma das dez reivindicações feitas pela categoria dos caminhoneiros. Esta semana, a classe recebeu o apoio da Federação Única dos Petroleiros (FUP).
Nesta quinta-feira, mais cedo, o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, disse que o preço do óleo diesel no Brasil não é caro, em comparação com a média mundial. Segundo ele, outros problemas afetam o custo para os caminhoneiros no país, como a idade média elevada da frota e a má qualidade das estradas, em geral.