A Eletronuclear assinou na quarta-feira, 9 de fevereiro, contrato com o consórcio formado pelas empresas Ferreira Guedes, Matricial e ADtranz para a retomada das obras da usina nuclear de Angra 3, no litoral Sul do Rio de Janeiro. O consórcio ficará responsável por serviços relacionados ao plano de aceleração do caminho crítico da terceira usina nuclear do país.
O pacote de serviços envolve principalmente a conclusão da superestrutura de concreto do edifício do reator de Angra 3, além do fechamento da esfera de aço da contenção e a instalação da piscina de combustíveis usados, da ponte polar e do guindaste semipórtico.
De acordo com a Eletronuclear, uma outra licitação será realizada para contratar a empresa ou consórcio que ficará responsável pela finalização das obras civis e da montagem eletromecânica da usina, por meio de um contrato de EPC (sigla em inglês para engenharia, gestão de compras e construção).
De acordo com minuta do Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) 2031, do governo, Angra 3 está prevista para estar em plena operação em 2027, com 1.405 megawatts (MW) de capacidade instalada.
O documento prevê ainda uma quarta usina nuclear no país, que entraria em operação a partir de 2031.