
A Engie Brasil Energia e a Enel anunciaram nesta segunda-feira, 17 de março, novos contratos de autoprodução para fornecimento de energia renovável com empresas do setor de papel e têxtil.
A Engie e a Sylvamo, empresa de papel com atuação mundial, firmaram contrato para geração de energia elétrica renovável por meio de parques eólicos. No acordo, a Sylvamo está investindo na Engie para desenvolver o Complexo Eólico Serra do Assuruá na Bahia, com a compra de até 60% da eletricidade necessária para abastecer sua unidade de Mogi Guaçu, São Paulo.
Neste caso, a compra se deu pelo modelo de equiparação, na qual o consumidor de energia se torna sócio de um projeto de geração renovável, e com isso garante a isenção da maioria dos encargos setoriais.
A iniciativa deve reduzir as emissões de gases de efeito estufa da Sylvamo na América Latina em 5% ao ano, alinhando-se com as metas 2030 da companhia.
“Geramos energia renovável enquanto mantemos um forte compromisso ambiental em torno de nossas operações. Priorizamos um relacionamento próximo e voltado para a parceria com nossos clientes, que têm a oportunidade de usar energia renovável em seus negócios e contribuir cada vez mais para a sustentabilidade do planeta”, ressalta Gabriel Mann, diretor de Comercialização da Engie Brasil Energia.
Autoprodução da Enel e Vicunha
As unidades da Vicunha Têxtil no Nordeste passarão a consumir energia própria e 100% renovável por meio de acordo firmado com a Enel. O contrato vai suprir a operação das três fábricas da multinacional brasileira, em Maracanaú e Pacajus, no Ceará, e Natal, no Rio Grande do Norte.
A Enel fechou contrato de venda de 95% das ações ordinárias de cinco parques eólicos para grupo, que fazem parte do complexo eólico Lagoa dos Ventos no Piauí. A operação já foi aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) no fim de fevereiro.
“Essa parceria consolida o papel da Enel Comercializadora e Trading como referência no mercado de soluções em energia 100% renovável para grandes empresas. Estamos comprometidos em auxiliar companhias de todos os setores produtivos em sua agenda de sustentabilidade, conciliando as metas de ESG com benefícios econômicos”, afirma Francisco Scroffa, responsável da Enel pelo mercado não-regulado de energia no Brasil.