Eólica

Com inversão de cronograma, transmissora garante escoamento de eólicas da Omega no RS

Com inversão de cronograma, transmissora garante escoamento de eólicas da Omega no RS

Para não perder a geração eólica das usinas da Ômega Geração no Rio Grande do Sul, o Consórcio Chimarrão – formado pela Cymi e pelo Brasil Energia Fundo de Investimentos – solicitou à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) a inversão do cronograma das obras no Rio Grande do Sul, relicitados em 2018, após atraso da Eletrosul e caducidade da concessão.

A inversão do cronograma permite o atual atendimento radial à região Sul do estado, evitando a perda total da geração dos complexos eólicos de Santa Vitória do Palmar (~500 MW) e do Marmeleiro 2 (207 MW), bem como evitando a perda total da carga (~50 MW) atendida pela subestação Santa Vitória do Palmar 2, quando da contingência de um dos circuitos simples em 525 kV existentes entre as subestações Santa Vitória do Palmar 2 e a Porto Novo.

Segundo o diretor Sandoval Feitosa, relator do processo de requerimento da Chimarrão, após sete anos do planejamento inicial do empreendimento, “é realmente possível que a sequência de etapas previstas não reflita as novas condições do sistema elétrico nacional e local”.

Além disso, a TSLE fará manutenção de suas instalações de transmissão do atual sistema, que é responsável pelo escoamento da energia dos parques eólicos da Ômega. A manutenção terá duração de quatro dias, deixando sem possibilidade de escoamento a geração dos complexos eólicos Chuí (582,8 MW) e Marmeleiro 2 (207 MW).

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Somado a decisão está a importância de que a inversão do cronograma atende à necessidade de garantir maior suporte à geração de energia diante do cenário hidrológico atual. A etapa dois prevê a linha de transmissão 525 kV Santa Vitória do Palmar 2 – Marmeleiro 2, bem como a linha Marmeleiro 2 – Povo Novo C2, com reatores manobráveis.

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