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Eólica e solar fotovoltaica respondem por 87,6% da expansão da matriz no primeiro trimestre

As usinas eólicas e solares representam, juntas, 87,6% da expansão da capacidade instalada no primeiro trimestre de 2023. Somadas as fontes superaram 2,4 GW e nova potência, dos 2.746,5 MW de crescimento da matriz.

Eólica e solar fotovoltaica respondem por 87,6% da expansão da matriz no primeiro trimestre

As usinas eólicas e solares representam, juntas, 87,6% da expansão da capacidade instalada no primeiro trimestre de 2023. Somadas as fontes superaram 2,4 GW e nova potência, dos 2.746,5 MW de crescimento da matriz.

A expansão de janeiro a março também é o dobro dos 1.367 MW verificados no mesmo período de 2022. Até 31 de março, Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) registrou a entrada em operação comercial de 82 usinas, sendo 44 eólicas (1.485 MW), 23 solares fotovoltaicas (920,2 MW), dez termelétricas (278,1 MW), quatro PCHs (59,8 MW) e uma CGH de 3,4 MW.

Janeiro foi o mês com o maior acréscimo da capacidade de geração de energia com 1.280,2 MW, seguido por fevereiro, com 757,9 MW, e março, com 708,4 MW. No último mês do trimestre, a expansão esteve concentrada em 28 usinas, sendo 17 eólicas (338,5 MW), oito solares fotovoltaicas (340,3 MW), duas PCHs (21,3 MW) e uma termelétrica (8,3 MW).

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As usinas com operação iniciada este ano estão localizadas em 13 estados de quatro regiões brasileiras. Em ordem decrescente, apresentam maiores resultados os estados de Minas Gerais (827,7 MW), Rio Grande do Norte (666,4), Bahia (501,6 MW) e Piauí (276,4 MW).

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No recorte apenas para o mês de março, Minas Gerais obteve o maior salto, com 333,7 MW provenientes da entrada em operação das usinas solares fotovoltaicas da Vale.

No total, o Brasil acumulada 191.323,9 MW de potência fiscalizada até 31 de março, de acordo com dados do Sistema de Informações de Geração da Aneel, o SIGA, atualizado diariamente com dados de usinas em operação e de empreendimentos outorgados em fase de construção. Desse total em operação, ainda de acordo com o SIGA, 83,6% das usinas são consideradas renováveis.