Produção de energia da fonte alcança quase 4,8 GW médios entre janeiro e agosto
A geração eólica cresceu 19% entre janeiro e agosto deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado, ao registrar, respectivamente, 4.795 MW médios frente a 4.032 MW médios, informou a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) em comunicado nesta segunda-feira, 22 de outubro.
Em agosto, as eólicas registraram recorde na produção de energia, batendo a marca de 7.017 MW médios, elevando a representatividade da fonte em relação à geração total de energia no Sistema Interligado Nacional, com participação de 11,5%. Usinas hídricas, incluindo pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) geraram o equivalente a 62,2% do total, termelétricas, 25,8%, e unidades solares, 0,6%.
Ainda de acordo com a CCEE, 519 usinas eólicas em operação comercial no país ao final de agosto, contra 470 usinas totalizadas um ano antes,10:18 07/11/2018 somando 13.212 MW de capacidade instalada, elevação de 10,6% na comparação anual.
Em relação aos estados, o Rio Grande do Norte lidera o ranking de maior produtor de energia eólica, com 1.351,2 MW médios, seguido pela Bahia (1.162,8 MW médios), Piauí (619,1 MW médios) e Ceará (617,3 MW médios). No quinto lugar, vem um estado que não é do Nordeste; o Rio Grande do Sul, com 590,6 MW médios.
O Rio Grande do Norte também lidera o ranking dos estados com maior capacidade instalada eólica, com 3.592,3 MW, também seguido por Bahia (2.967 MW) e Ceará (2.162,1 MW médios). O Rio Grande do Sul aparece em quarto lugar, com 1.777,9 MW e o Piauí, com 1.443,1 MW, segundo a CCEE.