O setor eólico movimentou R$ 321 bilhões na economia brasileira entre 2011 e 2020, sendo R$ 110,5 bilhões em investimentos na construção dos parques propriamente ditos. O restante se refere aos efeitos desses investimentos na economia, como geração de empregos, pagamento de renda, entre outros.
A conclusão é de um estudo elaborado por Bráulio Borges, pesquisador associado do FGV-IBRE e economista sênior da LCA Consultores, a pedido da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica).
Levando em conta os efeitos associados aos investimentos de capital dos ativos, o estudo estima uma relação de 10,7 empregos para cada MW instalado, sendo 4,4 empregos diretos.
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O estudo abordou também os benefícios ambientais da fonte eólica, por evitar emissões de gases causadores de efeito estufa. As emissões já evitadas representam R$ 9,7 bilhões, equivalente a 0,1% do PIB. Em 2024, o valor dessas emissões evitadas deve chegar a R$ 15 bilhões.
A partir desses dados, o estudo aponta que as emissões evitadas pela energia eólica entre 2016 e 2024 terá elevado o PIB futuro brasileiro e mundial a algo entre R$ 59 bilhões e R$ 71 bilhões. Estes valores poderiam ainda ser monetizados, ao menos parcialmente, no âmbito do mercado de créditos de carbono.
