A Statkraft deve iniciar no primeiro semestre de 2024 as obras de duas plantas híbridas que combinam energia solar fotovoltaica com o uso de baterias. As usinas serão instaladas na Bahia e devem iniciar a operação em 2025.
A companhia aprovou internamente o início da construção de dois projetos, o VSE Solar Híbrido e MdC Solar Híbrido, num total de 228 MW, que vão se conectar ao Complexo Eólico Ventos de Santa Eugênia e ao Morro do Cruzeiro, respectivamente.
Segundo a Statkraft, será utilizada a tecnologia BESS, que possui o mesmo ponto de conexão da eólica e solar.
O complexo Ventos de Santa Eugênia entrou em operação comercial parcial no início de 2023, somando 518,7 MW, enquanto o complexo Morro do Cruzeiro, em construção, soma 79,8 MW.
Para Fernando De Lapuerta, CEO e diretor-presidente da Statkraft, essa decisão é uma das mais importantes do ano para a empresa. “
O início do projeto reflete a consolidação do nosso planejamento estratégico alinhado com a nossa missão de acelerar a transição energética. Dessa forma, vamos começar 2024 com um portfólio ainda mais robusto, integrando três tecnologias dentro de um mesmo complexo”, destaca.
Autorização da Aneel
Em abril, a empresa já havia recebido a aprovação, junto à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), para a implantação desses projetos solares. Foram aprovadas sete outorgas do projeto Solar na Bahia de 228 MW, cujas usinas serão extensões do Complexo Brotas de Macaúbas (usina Sol de Brotas 1), Complexo Morro do Cruzeiro (usina Sol de Brotas 2) e Complexo Ventos de Santa Eugênia (usinas Sol de Brotas 3, 4, 5, 6 e 7).
Os projetos, que agora começarão a ser construídos, se enquadram na regulamentação da Aneel para usinas híbridas e vai aproveitar a complementariedade de suas centrais geradoras de energia eólica e solar.
Cade
No âmbito do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), foi aprovada a aquisição da Enerfín pela Statkraft. A aquisição já havia sido anunciada em novembro deste ano, mas aguardava o aval do conselho.