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Eólicas e solares somam 105 MW liberados para operação comercial 

As empresas Ludfor, Newave, Rio Alto Energias Renováveis e Statkraft conseguiram autorização da autarquia.

Transição energética com renováveis/ Crédito: Pixabay
Eólicas e solares recebem aval da Aneel - Crédito: Pixabay

As empresas Ludfor, Newave, Rio Alto Energias Renováveis e Statkraft conseguiram autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para início da operação comercial de usinas solares e eólicas, num total de 105,82 MW, em diferentes estados. As autorizações foram publicadas nas edições de 10 e 11 de setembro do Diário Oficial da União.

Em Arinos, no estado de Minas Gerais, a Newave Energia, joint-venture entre Gerdau e Newave FIP, obteve aval para as unidades geradoras UG1 a UG166, somando 48,12 MW, da UFV Arinos 7.

O parque foi adquirido pela empresa no ano passado, com foco em aumentar sua capacidade de fornecimento e comercialização de energia elétrica no mercado livre. Em fevereiro deste ano, a Gerdau e a Newave Energia formalizaram o início das obras do parque, que é um dos projetos incluídos na lista do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC) anunciados pelo governo federal no estado de Minas Gerais e contará com R$ 1,5 bilhão em investimentos.

Uma vez operacional, a usina solar fornecerá 30% de sua geração para plantas da Gerdau, na modalidade de autoprodução. O volume corresponde a aproximadamente 34 MW médios, o equivalente a 7% do consumo de energia anual da companhia no Brasil.

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No Paraná, no município de Douradina, a Ludfor Energia Gestora, por meio das empresas Gazin Indústria e Comércio de Molas e Gazin Indústria e Comércio de Móveis e Eletrodomésticos, conseguiu autorizações para as UG1 a UG5, totalizando 2 MW, das UFVs Ape Gazin Molas e Ape Gazin Móveis (matriz).

O grupo Ludfor atua em cinco segmentos de negócios, incluindo comercialização de energia, gestão e consultoria em energia, em que atende mais de 4 mil unidades consumidoras, e geração de energia – com previsão de R$ 180 milhões em investimentos em novas usinas até 2026, incluindo CGH, PCH e solar.

Da Rio Alto Energia Renováveis, a Aneel liberou a operação comercial das UG1 a UG168, num total de 50 MW, da UFV Santa Luzia 1, instalada no município de Santa Luzia, no estado da Paraíba. A empresa tem um portfólio com mais de 1,8 GW de projetos solares, incluindo ativos operacionais e em desenvolvimento.

Em Ibipeba, na Bahia, a Statkraft, por meio da empresa Oslo, obteve aval para a UG4, de 5,7 MW, da eólica Ventos de Santa Eugênia 09. A usina faz parte de um complexo de mesmo nome, que será conectado a projetos de energia solar fotovoltaica com o uso de baterias (BESS).

Liberação da Aneel para testes

Para operação em teste, a Aneel liberou as UG6, UG8 e UG9, somando 13,5 MW, da eólica Serra do Assuruá 18, UG4 e UG5, que somam 8,4 MW, da eólica Brejinhos A, e as UG2 e UG3, totalizando 32,8 MW, da UTE Laguna. Os projetos estão localizados nos estados da Bahia e Mato Grosso do Sul.

ACL

A Aneel autorizou a empresa Jubarte CE a atuar como agente comercializador de energia elétrica no âmbito da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

Cade

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a parceria em a Serena Energia e a Scala Data Centers.

O acordo, fechado no regime de autoprodução, foi anunciado no final de agosto e prevê o fornecimento de energia eólica de dois complexos da Serena na Bahia à Scala Data Centers, com início de suprimento esperado para o início de 2025.