De janeiro a junho de 2024, a potência fiscalizada da matriz elétrica brasileira cresceu 5,67 GW, com a entrada em operação de 168 novas usinas. Neste período, as fontes eólica e solar cresceram 5,23 GW, o equivalente a 92,3% da nova capacidade. Os dados são da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
No primeiro semestre, os estados que mais cresceram em geração foram Minas Gerais, com aumento de 293,7 MW; Bahia, com mais 252 MW; e Rio Grande do Norte, com aumento de 152,1 MW.
Apenas em junho, o crescimento da matriz foi de 889,5 MW, com operação de 27 novas usinas, sendo 13 eólicas que somam 292,8 MW em potência, 10 fotovoltaicas que somam 451,1 MW e quatro térmicas que somam 145,6 MW.
Assim, no início de julho, a capacidade total fiscalizada no país alcançou 203,9 GW de potência. Deste total, 84,5% são usinas renováveis, entre as quais se destacam as fontes hídrica, com 53,9% da potência total; eólica, com 15,2% da potência total e biomassa, com 8,31% do total. Já entre as fontes não renováveis, as maiores são gás natural, que responde por 8,8% da potência, petróleo, com 3,9% da potência e carvão mineral, com 1,7% do total. A Aneel estima que em 2024 a geração elétrica no país cresça 10,1 GW. Este seria o segundo maior avanço anual já verificado pela agência desde sua criação em 1997, atrás apenas do crescimento de 10,3 GW em 2023.