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Geradores indicam flexibilização do nível mínimo em sete reservatórios da bacia do Paraná

Geradores indicam flexibilização do nível mínimo em sete reservatórios da bacia do Paraná

O Operador Nacional do Sistema (ONS) publicou, na última quarta-feira, 15 de setembro, carta trocada com geradores de hidrelétricas com reservatórios na bacia do Paraná, buscando a avaliação para flexibilização das atuais restrições de níveis mínimos permanentes.

A carta foi enviada para dirigentes de 20 empresas, responsáveis pela gestão de 57 reservatórios, dos quais, sete indicaram a possibilidade de flexibilização sem impactar na geração. Em 12 reservatórios, os agentes sinalizaram que já estão operando abaixo do nível de restrição – no qual as usinas começam a apresentar restrições operativas.

Os reservatórios que podem ser flexibilizados para o mínimo o mínimo operacional são: o de Funil Grande (Cemig), de 807,8 metros para 807,7 metros; o de Corumbá-4 (Furnas), de 837 metros para 836 metros; o Ilha Solteira (CTG Brasil), de 323 metros para 314 metros; de Itaipu (Itaipu Binacional), de 219 metros para 216 metros; de Foz do Rio Claro Energia (Alupar), de 354 metros para 353,5 metros; Corumba-3 (Neoenergia), de 768 metros para 767,5 metros; e reservatório Três Irmãos (Tijoá), de 323 metros para 319,77 metros.

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Especialistas indicam que o rebaixamento, apesar de parecer pequeno na comparação numérica, é significativo em termos de volume do reservatório, e pode causar impactos ambientais ainda incertos.

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Na carta, o operador destaca a importância do uso de todos os recursos armazenados nos reservatórios da bacia do rio Paraná, incluindo seus afluentes, bem como a flexibilização de restrições de níveis mínimos vigentes destes reservatórios.

“Apesar da busca e aplicação de medidas para o aumento das disponibilidades energéticas a fim de preservar a segurança das condições de atendimento eletroenergético do SIN e a governabilidade hidráulica da operação da bacia do rio Paraná ao longo do período seco de 2021, todas as avaliações apontam que ao longo do período seco de 2021 todos os recursos hidroenergéticos do subsistema Sudeste/Centro-Oeste deverão ser utilizados de forma intensa”, diz trecho do documento.

A flexibilização segue determinação da Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética (Creg), em reunião realizada em 31 de agosto, para que o “ONS, concessionários e autorizados de geração de energia elétrica, de forma imediata e com vigência até o final de novembro de 2021, operem os correspondentes reservatórios até o limite físico de exploração energética”.

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