Geração

Greener prevê aumento da eficiência operacional de projetos de geração solar fotovoltaica

O segmento de geração solar fotovoltaica, tanto centralizada quanto distribuída, deve continuar em forte expansão nos próximos anos, com aumento da busca dos investidores por eficiência de custos e também na operação dos empreendimentos. “A visão do consumidor envolve um mix de valores, e a eficiência operacional é muito importante”, disse Marcio Takata, diretor da Greener, em webinar promovido pelo Canal Energia.

Nos próximos anos, Takata enxerga a entrada em operação no Brasil de módulos fotovoltaicos cada vez mais eficientes e competitivos. Em 2021, o país deve ter a instalação de módulos de 530 a 560 watts, principalmente em projetos grandes de geração centralizada, os chamados “utility scale”. “Para 2022, possivelmente já veremos módulos na faixa de 600 watts”, disse Takata.

Segundo o especialista, os investidores desse segmento estão acompanhando de perto as mudanças tecnológicas, para que os projetos sejam o mais eficientes possível, devido à velocidade acelerada das transformações. 

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Dados da Greener apontam que hoje há 4,5 GW em energia solar contratada por leilões no mercado regulado, sendo que 1,3 GW ainda não tiveram o início das obras. Para o mercado livre, há cerca de 12 GW em projetos autorizados, o que deve movimentar o setor nos próximos anos. “Muitos consumidores livres, especialmente os eletrointensivos, estão aderindo à geração solar”, disse.

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Com o crescimento do uso de energias renováveis em grande escala no mercado livre, cresce também a exigência de previsibilidade no custo da energia e de eficiência financeira e operacional. “Cada vez mais o consumidor está preocupado com a eficiência do empreendimento, não só em comprar energia assegurada mas com a eficiência operacional do ativo”, disse Takata.

Apesar do forte crescimento, o setor de geração solar não passou pela crise provocada pela pandemia do covid-19 sem sofrer efeitos. Houve desaceleração na expansão, sobretudo no segundo semestre do ano. A retomada, contudo, já é visível.

“A expectativa é de um mercado bastante acelerado em 2021 em relação ao volume de equipamentos que entram, seja pelo lado de geração distribuída quanto centralizada. Vemos o mercado bastante aquecido”, disse Takata.

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