O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e Companhia Energética Rio das Antas, responsável pela hidrelétrica 14 de Julho, retomaram na última quinta-feira, 20 de junho, a operação no ativo. A usina estava indisponível desde 1º de maio, em virtude das fortes chuvas no Rio Grande do Sul, que causaram o rompimento parcial do trecho direito da barragem.
A geração de energia na usina foi retomada em uma operação especial, enquanto não forem concluídos os reparos na barragem que ficou parcialmente danificada por conta das cheias no Sul. A queda mínima operativa passou a ser de 19 metros, em vez dos 28 metros de projeto. Assim, a geração máxima por unidade geradora passou de 51,8 MW para 17 MW. O ativo possui duas unidades geradoras.
Impactos das chuvas
Os impactos das chuvas no Rio Grande do Sul ainda são sentidos pelo sistema elétrico na região, que tem 16 linhas de transmissão, seis transformadores e duas usinas fora de operação.
Já retornaram à operação dezenove linhas de transmissão, oito transformadores e duas usinas. Além disso, seis linhas temporárias (uma de 525 kV e cinco de 230 kV) foram energizadas aproveitando trechos de linhas existentes, mas sem condição de operar em sua forma original.