A matriz elétrica brasileira registrou crescimento de 1.916,08 MW de janeiro a abril de 2025. Os quatro primeiros meses do ano contabilizaram 49 novas usinas em 11 estados nas cinco regiões do país.
O Mato Grosso do Sul apresentou a maior expansão no período, com 437,13 MW, seguido da Bahia, com 428,7 MW. Os dados fazem parte do Sistema de Informações de Geração da Aneel (Siga), disponível no portal da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Crescimento da matriz elétrica no último mês
Considerando apenas o mês de abril, a Bahia foi o estado com o maior crescimento da potência instalada, com 85,5 MW decorrentes da entrada em operação de seis eólicas. Goiás ficou em segundo lugar, com o início da operação da UTE Codora (50 MW).
Novos geradores em oito usinas passaram a operar comercialmente em abril, totalizando 141,09 MW de potência. Além das eólicas na Bahia e da termelétrica em Goiás, também iniciou operação comercial a PCH Boa Vista, em Santa Catarina (5,6 MW).
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Brasil ultrapassa 210 GW
No total, o Brasil ultrapassou em abril a marca de 210 GW em potência fiscalizada de energia elétrica, com mais de 24 mil usinas em operação comercial. De acordo com o Siga, atualizado diariamente com dados de usinas em operação e de ativos em fase de construção, 85,06% das usinas são consideradas renováveis.
Mais da metade da geração de energia elétrica no país vem da fonte hídrica, com 103,2 GW de hidrelétricas (48,76% do total), 5,89 GW de PCHs (2,80%) e 874,02 MW de CGHs (0,41%).
As termelétricas respondem por 47,07 GW de potência instalada (22,82% do total); as eólicas, por 33,74 GW (15,91%); as solares centralizadas, por 17,67 GW (8,37%); e as nucleares, por 1,99 GW (0,94%).
