
A matriz elétrica brasileira teve a adição de 106 MW de potência instalada em julho, somando 212,6 GW de potência fiscalizada. A energia nova veio da entrada em operação de quatro usinas, todas elas renováveis: três eólicas, somando 61 MW, e uma solar fotovoltaica de 45 MW. Os números são da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
De janeiro a julho, entretanto, a maior parte da expansão da matriz ocorreu por usinas térmicas. No período, houve a adição de 4,2 GW, dos quais 2,24 GW vieram de térmicas. Só a UTE GNA II, no Rio de Janeiro, que começou a operar em maio, tem 1,7 GW de potência instalada. Esta é a maior térmica do país.
Além das termelétricas, a ampliação da matriz elétrica de janeiro a julho contou com 27 usinas eólicas (898,90 MW), 18 solares fotovoltaicas (783,63 MW), seis pequenas centrais hidrelétricas (95,85 MW) e duas centrais geradoras hidrelétricas (4,70 MW).
De janeiro a julho, usinas em 14 estados entraram em operação comercial. Os destaques, em ordem decrescente, foram o Rio de Janeiro (1.672,60 MW), a Bahia (687,70 MW) e Minas Gerais (553,25 MW).
Julho foi concluído com 88 usinas em operação em teste, totalizando 3.063 MW. Estão nessa situação 45 usinas eólicas, 33 solares fotovoltaicas, seis termelétricas, duas pequenas centrais hidrelétricas, uma central geradora hidrelétrica e uma usina hidrelétrica.