Micro e minigeração distribuída

Energisa investe R$ 1,1 bilhão em geração distribuída em 2022

A (re)energisa, marca recém-criada para cuidar dos negócios não regulados do Grupo Energisa, prevê realizar investimentos de R$ 1,1 bilhão em projetos de geração distribuída (GD) em 2022. A meta da companhia é fechar o ano com um parque gerador de GD solar de 230 megawatts-pico (MWp) de potência, quase o triplo do registrado em 2021, de 80 MWp. Segundo Roberta Godoi, vice-presidente de soluções energética na Energisa e líder da (re)energisa, a estratégia da empresa é baseada em um modelo de assinatura solar. “As usinas são construídas pela Energisa. O ativo é nosso, a operação é nossa. A responsabilidade

Energisa investe R$ 1,1 bilhão em geração distribuída em 2022

A (re)energisa, marca recém-criada para cuidar dos negócios não regulados do Grupo Energisa, prevê realizar investimentos de R$ 1,1 bilhão em projetos de geração distribuída (GD) em 2022. A meta da companhia é fechar o ano com um parque gerador de GD solar de 230 megawatts-pico (MWp) de potência, quase o triplo do registrado em 2021, de 80 MWp.

Segundo Roberta Godoi, vice-presidente de soluções energética na Energisa e líder da (re)energisa, a estratégia da empresa é baseada em um modelo de assinatura solar. “As usinas são construídas pela Energisa. O ativo é nosso, a operação é nossa. A responsabilidade por gerar energia e colocar no grid [rede] é 100% da Energisa. O cliente, sem fazer nenhum investimento, assina um contrato com a gente. Ele entra em um consórcio […] e passa a assinar as placas solares”, explicou a executiva.

Questionada sobre o marco legal da micro e minigeração distribuída, instituído a partir da Lei 14.300/2022, Godoi disse que a medida traz estabilidade, com segurança jurídica, para o setor. “É melhor você saber quais são as regras do jogo, porque os investimentos que são feitos ali são para gerar retorno no médio e longo prazos. O marco legal foi exatamente o gatilho que fez com que nós reprogramássemos todo o nosso futuro de uma forma muito mais agressiva”.

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A GD é uma das áreas de negócios da (re)energisa, que também atua na área de serviços e soluções para o setor elétrico e comercialização e gestão de energia no mercado livre. A nova marca evidencia um novo momento de uma das mais longevas elétricas do Brasil, com 117 anos, cuja estratégia é ter disponível a solução que atenda às necessidades do cliente.

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“Nossa preocupação é com o cliente. O que o cliente precisar, temos que ser capazes de atender, com as diversas opções que vai haver. A (re)energisa está muito organizada para se estruturar da forma que for preciso para atender o cliente. Se vai ser com GD, se vai ser com geração centralizada, esse tem que ser um problema da empresa. Parece uma mudança [de visão] muito simples, mas é radical”, completou Godoi.

Com relação ao mercado livre, a expectativa da empresa é colocar em operação entre setembro e outubro o parque solar de geração centralizada de Rio do Peixe, na Paraíba, com 78 MW de capacidade instalada.

Perguntada sobre os efeitos da pandemia de covid-19 e da guerra entre Rússia e Ucrânia para as cadeias produtivas e seus impactos para o custo e o fornecimento de equipamentos, Godoi reconhece a existência de um cenário desafiador nesse sentido, porém destacou que o fornecimento necessário para os projetos previstos para este ano está assegurado. Outro ponto positivo, explicou ela, é o porte do grupo, que permite melhor condição de negociação de compras.

Godoi participou na última semana de congresso de energia promovido pela Fiemg, em Belo Horizonte (MG). Na ocasião, foram discutidas questões sobre o custo da energia e novas tecnologias, como armazenamento, entre outros.

* Rodrigo viajou a convite da Energisa.

Texto atualizado às 10h46.

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