A micro e minigeração distribuída de energia elétrica (MMGD) solar fotovoltaica foi o sistema escolhido por cerca de 65 mil consumidores em janeiro deste ano, resultando em um acréscimo de 725 MW de potência instalada. Conforme dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), com a adição da etapa, o Brasil soma 36,9 GW em potência instalada de MMGD.
Dados de Janeiro
Com base em informações enviadas pelas distribuidoras de energia, a autarquia calcula que 112 mil unidades consumidoras passaram a aproveitar os excedentes da energia gerada por iniciativa dos próprios consumidores no primeiro mês do ano.
O estado de São Paulo foi o local com maior adição de potência, com 13.463 usinas começando a operar no período, totalizando 122 MW, seguido por Goiás (76 MW) e Minas Gerais (75 MW).
Em quantidade de instalações, Minas Gerais ficou em segundo lugar, com 5.343 novas usinas, seguida pelo Rio Grande do Sul, com 4.877 instalações. A cidade do país com maior crescimento no mês foi Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, com 1.112 usinas.
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Os consumidores residenciais respondem por 79,63% das usinas em operação (2,6 milhões), 69,01% das unidades que utilizam créditos pela MMGD (3,39 milhões) e 49,04% da potência instalada (18,10 GW).
O comércio representa 10,08% das usinas (330,12 mil), 18,53% das unidades que utilizam créditos pela MMGD (910,32 mil) e 28,69% da potência instalada (10,59 GW).
Já classe rural responde por 8,61% das usinas em operação (281,99 mil), 9,97% das unidades que utilizam créditos pela MMGD (508,03 mil) e 13,77% da potência instalada (5,08 GW).
A MMGD pode ser proveniente da microgeração, quando a energia produzida por um central geradora com potência instalada até 75 kW, ou da minigeração distribuída, com potência acima de 75 kW e menor ou igual a 3 MW (podendo ser até 5 MW em situações específicas, conforme artigo da lei 14.300/2022).
