O Ministério de Minas e Energia (MME) está preparando um leilão voltado para a fonte resíduos sólidos urbanos (RSU) em 2021, disse Reive Barros, secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético da pasta, em evento realizado pela Secretaria do Meio Ambiente da Bahia e transmitida virtualmente.
Segundo Barros, o leilão vai tratar a fonte da mesma forma como outras renováveis, como biomassa e eólica, foram tratadas no passado. “O consumidor vai pagar um pouco mais, e esse um pouco mais é na linha de viabilizar o custo da fonte”, disse.
Os empreendimentos, por sua vez, reduzirão os custos na área da saúde, o que será transferido ao setor elétrico, de acordo com Barros.
Ele não disse se o leilão será do tipo “de reserva”, com a contratação feita diretamente pelo governo, ou se partirá das distribuidoras, que enfrentam sobrecontratação e não devem contratar grandes volumes de energia nos próximos certames.
“Temos um bom problema no Brasil, temos várias fontes com potencial disponível, e cabe ao Ministério definir as políticas necessárias para definir que todas tenham participação na matriz”, disse o secretário.
Segundo ele, a contratação inicial das fontes enquadradas no Proinfa, a um preço mais caro do que o de hoje, foi importante para tornar o país um dos que mais investem em energias renováveis no mundo.
