A Omega Geração apurou prejuízo líquido de R$ 30,7 milhões no segundo trimestre do ano, aumento de 25% em relação ao prejuízo de R$ 24,5 milhões registrado no mesmo intervalo de 2019.
Segundo a companhia, o perfil sazonal dos ativos da Omega significam que, em média, 60% da produção de energia ocorre no segundo semestre do ano, enquanto as despesas como operação e manutenção, juros e depreciação ocorrem linearmente, o que desloca o lucro líquido da companhia para o segundo semestre do ano.
“Assim, é esperado o prejuízo reportado no primeiro semestre de 2020 seja mais do que compensado pelo lucro do segundo semestre de 2020”, diz
A receita líquida ficou estável em R$ 201,5 milhões, uma vez que a maior base de ativos no trimestre foi compensada pela redução das operações de comercialização de energia.
O resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) subiu 26%, para R$ 108,1 milhões, refletindo a redução de custos e despesas das joint ventures da Omega.
Segundo o Credit Suisse, os resultados da Omega vieram piores do que o esperado, devido à geração eólica mais fraca no período, apesar da adição de novos ativos e às melhoras nos controles de custos. Isso, contudo, não deve ter efeito no preço das ações da companhia, que são negociadas na expectativa de expansão do portfólio e melhora da performance operacional, segundo a analista Carolina Carneiro.