Em reunião realizada nesta terça-feira, 28, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou o reajuste de 6,84% na receita anual das usinas do regime de cotas (RAG) para o ciclo de 2020/2021. Com isso, o valor final da RAG foi fixado em R$ 9.064.284.013,99, que deverá resultar em um impacto médio de 0,4% nos processos tarifários das distribuidoras cotistas.
No total, 71 hidrelétricas participam do regime de cotas, compostas pelas usinas com concessões prorrogadas (34), com suas concessões licitadas (34) e na condição de prestação temporária dos serviços de geração (3).
Notícias Relacionadas
Regulação
PL das eólicas offshore não avança em Comissão do Senado
Senadores precisam avaliar “jabutis” que o PL recebeu na Câmara, mas votação saiu de pauta
Geração
Brasil atinge 50 GW de solar; país é o sexto a alcançar capacidade
Setor trouxe ao Brasil mais de R$ 229,7 bilhões em novos investimentos e gerou mais de R$ 71 bilhões de arrecadação aos cofres públicos
Na composição da RAG, os encargos de transporte tiveram forte impacto, representando 3,14% do reajuste final. Nessa componente, o encargo de transmissão representou 2,89%. Também impactaram no reajuste o ajuste por indisponibilidade, em 1,03%, e o Custo da Gestão dos Ativos de Geração (GAG) em melhorias de ativos, outros 1,02%, que inclui as usinas prorrogadas e a UHE Três Irmãos, além da prestação temporária do serviço.
Com a definição do montante, a agência estabeleceu a tarifa associada ao regime de costas, que passou de R$ 107,86/MWh para R$ 114,74/MWh.
