O Banco Europeu de Investimentos (BEI) e o Santander, assinaram um empréstimo de 300 milhões de euros para apoiar a instalação de usinas solares fotovoltaicas de autoconsumo de pequena escala no Brasil, predominantemente em telhados, para uma capacidade total de 600 MWp.
O acordo foi assinado por Ricardo Mourinho Félix, vice-presidente do BEI, e Carlos Rey de Vicente, responsável regional do Banco Santander para a América do Sul, nesta segunda-feira, 17 de julho, durante a Cúpula de Chefes de Estado e de Governo (UE-Celac), que acontece em Bruxelas, na Bélgica.
O projeto faz parte da estratégia de investimento Global Gateway da União Europeia, que apoia projetos de infraestrutura em conectividade global e regional nos setores digital, clima, transporte, saúde, energia e educação.
“O projeto também ajudará o Brasil a atingir suas metas de aumentar a participação de fontes renováveis de energia em sua geração anual de eletricidade e a cumprir seu plano decenal de expansão energética nacional. Como um projeto de geração de energia de baixo carbono, reduzirá as emissões de carbono e a poluição do ar, além de uma nova capacidade de geração como parte de um sistema de autoconsumo que reduzirá as perdas elétricas e promoverá a eficiência energética”, diz comunicado dos bancos.
Ainda conforme o comunicado, a operação reforça o papel do BEI como banco climático global e significa que quase 80% de seu financiamento total na América Latina em 2022 está vinculado à ação climática e à sustentabilidade ambiental. No caso do Santander, o acordo contribui com a sua estratégia climática e que só em 2022, soma mais de R$ 32 bilhões em negócios sustentáveis viabilizados no Brasil.
