Solar

Importação de painéis solares para GD recua e soma 11,4 GW em 2023, aponta Greener

O Brasil importou 17,5 GW de capacidade instalada em painéis fotovoltaicos em 2023, queda de 1,7% em relação ao volume trazido no ano anterior. Do volume, 11,4 GW foram para atender ao mercado de geração distribuída, queda de 2 GW na mesma base de comparação.

Importação de painéis solares para GD recua e soma 11,4 GW em 2023, aponta Greener

O Brasil importou 17,5 GW de capacidade instalada em painéis fotovoltaicos em 2023, queda de 1,7% em relação ao volume trazido no ano anterior. Do volume, 11,4 GW foram para atender ao mercado de geração distribuída, queda de 2 GW na mesma base de comparação.

Os números constam em um levantamento realizado pela Greener, que vê no número de importações um indicativo de estabilização do setor solar, depois de um crescimento de 70% em 2022.

Apesar da queda, o mercado de geração distribuída permaneceu em crescimento, devido ao aumento da demanda por projetos na modalidade (geração compartilhada e autoconsumo remoto de maior porte) ao longo de 2023. Segundo a consultoria, esse crescimento foi impulsionado principalmente por empreendimentos de geração compartilhada para atender pequenos e médios consumidores, destacando-se a maior adesão de pessoas físicas a esse modelo.

O levantamento ainda sugere uma alta na implantação de projetos de geração centralizada (GC) viabilizados por meio de PPAs e contratos de autoprodução firmados entre 2020 e 2022.

Importação solar

Em relação à estabilização do mercado, a consultoria acredita que o volume importado é capaz de viabilizar investimentos superiores a R$60 bilhões no mercado solar, sendo uma parte usada em 2023 e outra em 2024. Segundo a análise, entre novembro e dezembro do ano passado, o Brasil importou quase 4 GW da China, contudo uma parte desses equipamentos ainda não chegou ao país e deve ter impactos no volume nacionalizado no primeiro trimestre de 2024. Já no quarto trimestre de 2023, as importações alcançaram 5 GW.

Vendas

As vendas no varejo (pequenas instalações residenciais e comerciais) registraram uma queda de 60% no 1º semestre de 2023 em comparação com o mesmo período de 2022. Para a Greener, a queda é um reflexo da dificuldade de acesso ao crédito e taxas de juros elevadas, entre outros fatores.