Solar

Mínima histórica de preço solar pode ser efeito de estratégias empresariais

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Fonte fechou leilão com preço médio equivalente a cerca de US$ 17/MWh

Os preços praticados pelos empreendimentos que negociaram no leilão de energia nova A-4, especialmente pela fonte solar não deve significar um patamar que reflita o preço da tecnologia, mas sim parte de uma estratégia que inclui negociação de energia no mercado livre. Da garantia física total dos empreendimentos que venceram o leilão, realizado nesta sexta-feira (28/06), de 164,99 MW médios, 81,1 MW médios corresponderam à fatia destinada ao certame.

Embora afirmem não conhecer a estratégia das empresas, autoridades energéticas avaliam que algumas empresas estejam viabilizando seus respectivos projetos com contratação nos dois ambientes – regulado e livre. A fonte solar encerrou o leilão com preço médio de venda de R$ 67,48, sendo que quatro das seis usinas vencedoras fecharam contratos a R$ 64,99/MWh.

Segundo o presidente da Absolar, Rodrigo Sauiaia, a associação teve informações de “que parte dos empreendimentos contratados será de expansão de projetos existentes. Isso permitiu abrir espaço para um preço mais arrojado na competição”.

O também comentou sobre o montante contratado, que teria sido “muito abaixo em comparação com o número elevadíssimo de projetos participantes do leilão”. Esse teria sido o motivo da alta competição entre os participantes do certame, “produzindo preços-médios fora dos patamares de referência para a fonte solar fotovoltaica, completou Sauaia.

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O preço médio solar, em preços internacionais, giraria na casa dos US$ 17/MWh. As eólicas tiveram preços agressivos, mas não ficaram abaixo dos R$ 67,60/MWh praticados no ano passado.

Usinas solares e eólicas podem ser implantadas num período entre 18 meses e dois anos, considerando que o leilão A-4 estabelece operação comercial quatro anos à frente.

“Isso mostra que o mercado livre pode viabilizar a expansão da oferta. Porém, o preço do leilão não deve ser avaliado de forma isolada, mas sim possivelmente combinado com o mercado livre”, disse Ricardo Cyrino, secretário de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia.

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