Começam a ser construídas este mês as primeiras usinas solares fotovoltaicas financiadas pelo fundo Solar OBB, criado pela gestora OBB Capital e a Brasil Solar. A previsão é que as primeiras plantas iniciem a operação no segundo semestre de 2023.
A captação do fundo está em andamento, com a meta de alcançar R$ 400 milhões. Os recursos serão utilizados na instalação de 38 usinas fotovoltaicas, somando 75 megawatts (MW) de capacidade, em cinco estados (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul) e o Distrito Federal.
A Brasil Solar será responsável pelo desenvolvimento e operação das usinas. A previsão é que, até dezembro de 2023, 80% da capacidade total do projeto (cerca de 60 MW) estejam em funcionamento.
“A nossa motivação com esse projeto é o fato de possibilitar a produção de uma energia limpa, renovável e abundante no Brasil, com respeito à natureza. Além disso, o país, para crescer, precisa de energia, e o ideal é esse tipo de solução, ao invés de grandes projetos, que emitem carbono ou destroem grandes regiões, como hidrelétricas”, diz André Caminada, sócio da OBB Capital e um dos responsáveis pelo fundo.
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Em um primeiro momento, o Fundo de Investimentos em Participação/Infraestrutura OBB BRASIL SOLAR (FIP-IE OBB Brasil Solar) será restrito a investidores profissionais, que têm patrimônio mínimo de R$ 10 milhões. No entanto, a partir de janeiro de 2023, o fundo será aberto para investidores qualificados, com aporte mínimo de R$ 50 mil reais.
O retorno previsto, gerado a partir da venda da energia, é de 14% a 17% mais o IPCA. A distribuição de dividendos será trimestral. Gerenciado pela OBB Capital, o fundo será administrado pelo BTG Pactual. As usinas vão vender a energia fotovoltaica de três formas: para um banco de clientes próprios, para comercializadoras e para distribuidoras.
Texto atualizado em 23/12/2022, às 12h08, para correção de informações.
