![Sobradinho – A Usina Hidrelétrica de Sobradinho tem capacidade total de 1050 megawatts, mas com a falta de água só tem sido possível gerar cerca de 160 megawatts (Marcello Casal Jr/Agência Brasil) Sobradinho – A Usina Hidrelétrica de Sobradinho tem capacidade total de 1050 megawatts, mas com a falta de água só tem sido possível gerar cerca de 160 megawatts (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)](https://megawhat.energy/wp-content/plugins/seox-image-magick/imagick_convert.php?width=904&height=508&format=.jpg&quality=91&imagick=uploads.megawhat.energy/2024/05/reservatorio-da-uhe-usina-hidreletrica-sobradinho-chesf-seca-ruinas6-marcello-casal-jr-agencia-brasil-dezembro-2015-1-1-1320x879.jpg)
A reunião da Programa Mensal da Operação (PMO) mostrou, sem surpresa, que os submercados Sudeste/Centro-Oeste, Nordeste e Norte estão em pleno período seco, sem previsão de melhora nas condições meteorológicas. Já o Sul tem perspectivas de maiores vazões, com melhoria das afluências, mas déficit de precipitação.
Dessa forma, junho de 2021 se torna o pior em afluências no Sistema Interligado Nacional (SIN), com uma Média de Longo Termo (MLT) de 62 %. Também foi o segundo pior mês de junho para o submercado Sudeste/Centro-Oeste, com 66% da MLT. O Sul registrou 50% no mês, enquanto Nordeste teve 38% e o Norte 72% da MLT.
O Sudeste manteve a geração térmica por ordem de mérito e garantia energética, além da importação de energia de outros submercado, para balanço no atendimento da carga. Quanto ao armazenamento, o subsistema não apresentou a recuperação esperada, ficando 24% menor do que o registrado em 2020, em torno de 29,8% até 22 de junho.
Já o submercado Sul, apesar da melhoria das afluências, e consequentemente maior geração hidráulica, continuou como importador de energia para auxiliar no fechamento do balanço do sistema. O armazenamento no Sul ficou em 61,45%.
A redução das afluências no Norte teve como consequência a menor geração das hidrelétricas de Tucuruí e Belo Monte, e um incremento da térmica, mas que foi suficiente para atender a carga da região e continuar como exportador de energia.
No Nordeste, a geração eólica demonstra crescimento contínuo comparado com o ano de 2020, representando um crescimento de cerca de 1.500 MW médios. Desde a última semana, o ONS verificou uma redução hidráulica no submercado, fechando com 60,15% do armazenamento, e ficando 30% menor do que o registrado em 2020.