O que é: produção simultânea de duas ou mais formas de energia a partir de um único combustível.
Como funciona: o processo de cogeração mais comum é a produção de energia elétrica e energia térmica a partir do uso de gás natural e/ou biomassa, entre outras fontes. Um exemplo é a queima de gás natural, que pode produzir energia térmica e, ao mesmo tempo, aproveitar a energia mecânica do vapor da queima para movimentar turbinas de geradores de energia elétrica. Cabe ressaltar que o vapor pode ser utilizado tanto nos respectivos processos produtivos quanto na geração de eletricidade.
Elaboração MegaWhat
Obs: o vapor pode ser utilizado tanto no processo produtivo quanto na geração de energia elétrica
Existem duas classificações para sistemas de cogeração: ciclos de topo (topping) e ciclos de base (bottoming). Nos ciclos de topo, a geração de eletricidade acontece antes da produção de vapor – ou seja, o calor resultante da geração é aproveitado para a produção de vapor. Este ciclo tende a ser mais utilizado.
Ciclo de topo (topping) – Elaboração MegaWhat
Os ciclos de base são caracterizados de forma inversa: o calor resultante da queima do combustível é utilizado em primeiro lugar em um processo industrial e o resultado dele é empregado na geração de energia.
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Histórico: de acordo com a Associação da Indústria de Cogeração de Energia (Cogen), os primeiros sistemas de cogeração no mundo foram instalados no início do século XX.
A participação da cogeração no mercado global diminuiu a partir do desenvolvimento do setor elétrico, com a interligação dos sistemas e a produção centralizada em grandes usinas. Mas, nas últimas décadas, a cogeração retomou sua importância, devido ao ganho de eficiência e produtividade que provoca, bem como a redução de gastos com a expansão da oferta de energia.
Em breve, será possível conferir dados históricos da cogeração no Brasil – para criar seu próprio gráfico, é só acessar a nossa MegaBase de Dados.
