O que é: leilão para contratação de energia nova com o objetivo de ampliar a participação de fontes renováveis, antigamente denominadas fontes alternativas, na matriz energética brasileira.
Como funciona: o leilão é semelhante àquele de energia nova do tipo A-3, que negocia contratos de empreendimentos de geração futuros com início de fornecimento três anos à frente. No entanto, as usinas que participam desses leilões são apenas de fontes renováveis.
Histórico: o governo realizou dois leilões de fontes alternativas, um em 2007 e outro em 2010. Neles foi negociada energia de projetos de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), parques eólicos e termelétricas a biomassa. Ao todo, 74 empreendimentos negociaram contratos, totalizando uma capacidade instalada de 2.235 MW e um volume de energia comercializado de 900 MW médios, com giro financeiro de R$ 22,880 bilhões.
É bom saber também: a estratégia principal do governo com os leilões de fontes alternativas era atender a demanda futura crescente do ambiente de contratação regulada (ACR), das distribuidoras, e, ao mesmo tempo, ampliar a participação dessas fontes na matriz energética do país.
Ao fazer um leilão exclusivo, o governo buscava incentivar a construção de projetos de geração de fontes alternativas. Com a queda dos preços de energia dessas fontes ao longo dos anos, elas ganharam competitividade com as demais fontes e hoje disputam contratos em leilões de energia nova ou de reserva, em igualdade de condições na comparação com outras fontes.