Hidrogênio

Brasil pode ocupar terceira posição com 15% do mercado global de hidrogênio

Com potencial para responder por 15% do mercado global de hidrogênio até 2030, o combustível pode gerar ganhos entre US$ 3 bilhões e US$ 5 bilhões por ano ao Brasil. A informação consta no estudo “Unleashing Brazil low carbon hydrogen potential”, apresentado por Arthur Ramos, diretor-executivo e sócio do Boston Consulting Group, durante participação no Brazil Climate Summit, evento realizado nesta quarta-feira, 13 de setembro.

Brasil pode ocupar terceira posição com 15% do mercado global de hidrogênio

Com potencial para responder por 15% do mercado global de hidrogênio até 2030, o combustível pode gerar ganhos entre US$ 3 bilhões e US$ 5 bilhões por ano ao Brasil. A informação consta no estudo “Unleashing Brazil low carbon hydrogen potential”, apresentado por Arthur Ramos, diretor-executivo e sócio do Boston Consulting Group, durante participação no Brazil Climate Summit, evento realizado nesta quarta-feira, 13 de setembro. 

Para atingir os números projetados, o estudo aponta que o Brasil precisa desenvolver de três a cinco hubs de hidrogênio, capazes de atender tanto o mercado nacional, que será crucial para o setor nos próximos dez anos, quanto o internacional.  

Nacionalmente, o hidrogênio de baixo carbono pode atender os segmentos de transporte, da indústria de enriquecimento de materiais, de fertilizantes e/ou ser aplicado para a substituição de combustíveis fósseis. 

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“Até este ano, pelo menos dois terços da demanda virá da indústria nacional. A partir daí, a curva vai mudando até inverter. Isso vai acontecer à medida que as tecnologias para armazenamento e transporte de hidrogênio verde e derivados se desenvolverem, ficando mais segura, barata e eficiente para escalar a exportação”, disse Ramos. 

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O estudo projeta ainda que o Brasil pode ser o terceiro país do mundo com o melhor custo-benefício para fornecimento de hidrogênio de baixo carbono para outras regiões, sobretudo para a Europa.  

Ficando atrás dos Estados Unidos e do Canadá, o mercado brasileiro de hidrogênio pode exportar mais de 1,4 milhão de toneladas do combustível até 2030. 

Para Ramos, contudo, é importante que haja um apoio governamental para que os empresários consigam desenvolver o mercado e destravar o potencial, seja por meio de incentivos fiscais e tributários ou pelo desenvolvimento do mercado regulado de carbono. 

“O mercado de carbono vai forçar os setores a terem metas específicas de descarbonização da cadeia de suprimento, de tecnologias que precisam ser desenvolvidas e também deve viabilizar acordos comerciais”, finalizou o diretor-executivo.  

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