O Porto de Santos busca uma parceria público-privada (PPP) para a expansão da PCH Itatinga, instalada na área de porto, para produção de hidrogênio verde. Atualmente, a PCH tem capacidade instalada de 15 MW, dos quais cerca de 7MW são dedicados ao consumo do próprio porto.
O plano é chegar a 29 MW de potência, afirmou o diretor de Administração portuária do Porto de Santos, Anderson Pomini, durante participação no evento Diálogos Oceânicos, realizado pelo Pacto Global da ONU em parceria com o Porto do Açu nesta segunda-feira, 1º de julho, no Rio de Janeiro.
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Segundo Pomini, além da geração de hidrogênio verde, o Porto de Santos planeja eletrificar o cais e reduzir as tarifas portuárias para navios que possuam selo verde. Com estas medidas, a instituição espera compensar as 180 mil toneladas de carbono emitidas anualmente pelos navios e caminhões que passam pelo porto e atingir a marca de carbono neutro zero antes de 2050.
“Os navios que mais poluem são aqueles que executam tarefas mais fundamentais”, disse Pomini, mencionando embarcações como navios-draga, que funcionam 24 por dia, todos os dias, e navios rebocadores.
