Inovação

Plano de desenvolvimento tecnológico do ONS foca em eólica e solar até 2021

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) deve concluir até dezembro o mapa de inovações previstos na atualização do Plano Diretor de Desenvolvimento Tecnológico (PDDT). O plano funciona como um portfólio de anteprojetos tecnológicos listados para serem implementados no curto, médio e longo prazos, sinalizando as ações e recursos financeiros e humanos que devem ser priorizados.

A primeira fase do trabalho foi concluída em setembro com o encaminhamento de cenários para a expansão das matrizes renováveis, modernização do sistema, ampliação da geração distribuída e expansão da mobilidade elétrica.

Até 2021, o foco das inovações tecnológicas do operador deve ser maior complexidade das fontes eólica onshore e solar centralizada, considerando o uso restrito da água e de transmissão associadas.

Considerando o triênio de 2022-24, os esforços passam a se concentrar na modernização do setor elétrico, principalmente em questões associadas à operação com visão de mercado e de despacho e formação de preço devem dominar a agenda.

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O plano de trabalho segue com o triênio 2025-27, quando o operador espera a difusão da geração distribuída e a maior emersão dos prossumidores de energia. Neste caso, o ONS vê a necessidade de esforços para a programação e operação do Sistema Interligado Nacional (SIN), com destaque para o controle da transmissão, fortemente exigido por redes mais voltadas à sociedade.

Por fim, a partir do triênio 2028-30, a maior utilização da mobilidade elétrica deverá exigir mais previsibilidade do ONS e do sistema elétrico brasileiro. Expansão de soluções digitais, evolução do parque de renováveis, restrições ambientais, migração para uma nova matriz elétrica e, até mesmo, grandes empresas migrando para soluções de sete dias por semana, durante 24 horas.

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