Teve início às 11h52 o leilão A-4 operacionalizado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), que vai contratar projetos das fontes hídrica, eólica, solar fotovoltaica e térmicas a biomassa com início de suprimento em janeiro de 2025.
Mais cedo, aconteceu o leilão A-3, que contratou contratou 547,4 MW de potência em projetos das fontes biomassa, eólica, solar e hídrica com entrada em operação prevista para janeiro de 2023. O preço médio foi de R$ 165,11/MWh, deságio de 30,83%, e os projetos representam investimentos da ordem de R$ 2,2 bilhões.
Não necessariamente toda a garantia física desses empreendimentos foi contratada no certame. Enquanto os projetos somam 216,25 MW médios no total, os lotes contratados representam 99 MW médios.
Assim como no A-3, vencerão os empreendedores que oferecerem maior deságio em relação aos preços iniciais de venda. Para novas hidrelétricas com menos de 50 MW de potência, o preço inicial é de R$ 292/MWh. Hidrelétricas com outorga têm preço inicial de R$ 170,37/MWh, enquanto PCHs e CGHs outorgadas têm preço inicial de R$ 245,14/MWh.
O preço inicial para a fonte eólica é de R$ 198/MWh. Usinas a biomassa têm preço inicial de R$ 292/MWh.
No total, a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) cadastrou 1.841 projetos, que somam 66,8 GW em potência. A demanda, contudo, não deve ser expressiva.
Análise feita pela MegaWhat Consultoria indica uma expectativa de negociação entre 100 megawatts (MW) médios e 300 MW médios nos dois leilões. A projeção considera o histórico dos leilões, a sobrecontratação das distribuidoras e a possibilidade de uma eventual contratação em 2022 por meio de um leilão A-3.