A pandemia de covid-19 e seus efeitos para a economia brasileira não afetaram o interesse dos investidores pelo setor de energia. Foram cadastrados para o próximo leilão de energia nova do tipo A-5, marcado para 30 de setembro, 1.694 empreendimentos de geração, totalizando 93.859 megawatts (MW) de capacidade instalada.
De acordo com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), este é o segundo maior leilão em termos de quantidade de projetos e potência cadastrados. O recorde continua sendo o leilão de energia nova do tipo A-6 de 2019, com 1.841 empreendimentos e 100,9 mil MW inscritos.
Com relação ao próximo leilão A-5, as fontes eólica e solar continuaram se destacando entre o total de projetos inscritos. A fonte solar teve cadastrado 835 empreendimentos, com um total de 32.254 MW, seguida pela eólica, com 690 projetos e 22.811 MW.
Em termos de capacidade instalada, o processo foi liderado pela fonte térmica, com 37.361 MW, a partir de 86 empreendimentos. Completam a lista a fonte hidráulica, com 71 projetos e 1.118 MW de capacidade inscritos, e a tecnologia de resíduos sólidos urbanos (RSU), com 12 empreendimentos, totalizando 315 MW.
Ontem, a diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou a abertura de consulta pública para debater a proposta do edital do leilão A-5. Os interessados poderão enviar contribuições entre 10 de junho e 26 de julho. A aprovação do edital está prevista para ocorrer em reunião da diretoria da autarquia em 24 de agosto.
(foto: Divulgação Cemig)