Leilões

Leilão de produção de petróleo da União será em 31 de julho na B3

A Pré-Sal Petróleo (PPSA) publicou hoje, 27 de maio, o aviso do edital do 4º Leilão de Petróleo da União, que acontecerá no dia 31 de julho na B3, em São Paulo. Serão ofertados 33 milhões de barris, equivalentes à toda a produção estimada pela União para 2025 nos campos de Mero e Búzios. Esses são os principais campos de petróleo da União e o governo estima que serão levantados mais de R$ 13 bilhões em recursos com o certame.

Imagem de leilão da ANP
5ª rodada de partilha

A Pré-Sal Petróleo (PPSA) publicou hoje, 27 de maio, o aviso do edital do 4º Leilão de Petróleo da União, que acontecerá no dia 31 de julho na B3, em São Paulo. Serão ofertados 33 milhões de barris, equivalentes à toda a produção estimada pela União para 2025 nos campos de Mero e Búzios. Esses são os principais campos de petróleo da União e o governo estima que serão levantados mais de R$ 13 bilhões em recursos com o certame.

A produção será dividida em quatro lotes, sendo três de Mero, dois com produção estimada em 10 milhões de barris e um com 10,5 milhões de barris, e um quarto de Búzios, com 2,5 milhões de barris.

Vencerão aqueles que oferecem melhor preço por lote. O preço mínimo será fixado pela PPSA com dois dias de antecedência do leilão, em USR/barril.

“Nossa missão é maximizar os resultados para a União e por isso, para a primeira fase, estabeleceremos um valor mínimo de preços, com base no Brent datado. Uma proposta maior que US$ 0,40/bbl da segunda colocada será declarada vencedora do lote, enquanto propostas de preço distantes entre si em até US$ 0,40/barril será condição para realizar um pregão a viva-voz, com a participação daquelas empresas que apresentaram proposta nesse intervalo”, explicou Guilherme França, superintendente de Comercialização da PPSA.

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Após a publicação do preço no dia 29 de julho, os proponentes interessados devem apresentar as propostas no dia 30 de julho, por meio de um arquivamento eletrônico.

A sessão pública com a abertura das propostas acontecerá no dia 31 de julho, e não há data para assinatura dos contratos de compra e venda, o que vai acontecer a critério da PPSA.

Os recursos serão recebidos ao longo de 2025 e podem variar conforme o preço do barril, o valor oferecido no leilão e a taxa de câmbio. “Estamos apresentando as oportunidades do leilão ao mercado e temos percebido bastante interesse”, disse, em nota, Samir Awad, diretor de Administração, Finanças e Comercialização da PPSA.

No próximo ano, a PPSA planeja outro leilão semelhante, que vai comercializar a produção da União prevista para 2026 para os campos de Mero, Búzios e Bacalhau.